A pena de uma gaivota leceira
Eu te quis
E tu também me quiseste.
Eu olhei-te,
E tu também me olhaste
Tantas vezes,
tantas vezes...
E o silêncio
era então o nosso encontro.
Como eu te quise tu também me quiseste.
E o silêncio
foi o nosso querer
foi sempre o nosso encontro.
Conhecer-te foi te querer
e te perder.
No olhar
no silêncio
temos apenas
um vaguear distante.
Entre esse olhar
e esse querer
eu te quis.
e tu também me quiseste
Sempre.
Gaivota Mimi
(Foto extraída de zacariasdamata.blog.com/2006/11/)
publicada por Gaivota Maria @ segunda-feira, outubro 29, 2007
4 Comentários
4 Comentários:
A gaivota mimi chegou e na areia espera olhando o mar a noite aparecer .Outras gaivotas gostam da noite e voam do sul para o norte.Bem vinda ao bando.Vou desistir da escrita a tua ultrapassa-me mimi
Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.
Fernando Pessoa
A gaivota mimi mandou uma mensagem que não entrou anda para aí outra ave manda lhe um tiro.gostei do poema mas vou desistir da escrita ofuscas-me.deixa vir para o nosso bando uma gaivota do sul,ficando na eminencia de me restar apenas a praia.
Para a gaivota MIMI
Fazes falta no meu espaço. Não o abandones. Sabes que sempre foste um desafio pessoal que enfrentei quer profissionalmente, quer literariamente ( se isto que faço é literatura e não extrapolações ideológicas). Vou continuar a por coisas tuas porque vais continuar a voar comigo
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