sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A MINHA POESIA

Não faço poesia por mania.
Escrevo por desafio pessoal
ou por encomenda.
Curei-me das rimas adolescentes
sempre nocturnas,
sempre sobre amores
feitos ou desfeitos,
(sobretudo destes)
e que encheram cadernos
que ainda hoje guardo.
Nunca impressionaram ninguém
porque não chegaram ao destino.
Agora,
em versos sem rima,
falo do que penso
ou do que me pediram para pensar.
Analiso, quando é preciso,
jogo com emoções
afectos
recordações.
Rasgo-os
ou ofereço-os
mas já não os guardo.


im

3 Comentários:

Às 6 de setembro de 2008 às 22:55 , Anonymous Anónimo disse...

Tal como as fotografias, também os poemas importantes não são os que estão no papel mas os que vivem presos docemente na nossa cabeça.

P

 
Às 7 de setembro de 2008 às 10:15 , Anonymous Anónimo disse...

... e se guardam eternamente nos corações.
im

 
Às 9 de setembro de 2008 às 00:31 , Anonymous Anónimo disse...

...exactamente. (Vês como tu sabes?)

 

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