terça-feira, 2 de setembro de 2008

ESPERA DA TARDE


Sentei-me ao sol
E deixei um raio desenhar tranças
No meu cabelo
Enquanto desfolhava
Desatentamente
O livro que tinha no regaço
E que não conseguia ler.

Não era aquela a tarde
Com que tinha sonhado.
A espera tornou-se uma ausência
Que nem a música escolhida
Conseguiu preencher
Porque não havia com quem a partilhar.


Desanimada

Fechei o livro

e deixei-me adormecer


im

1 Comentários:

Às 3 de setembro de 2008 às 00:35 , Anonymous Anónimo disse...

qui bilesa tan lindo


gabion

 

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