DANÇAR DE CARA ENCOSTADA
Há dias, mão amiga enviou-me uma interessante apresentação sobre os tempos em que uma certa geração fazia bailes de garagem, nos salões de bombeiros ou de outra qualquer agremiação que tivesse espaço. Se não havia dinheiro para um conjunto, montava-se uma aparelhagem, um grupo levava os últimos êxitos discográficos, as meninas estabeleciam as multas para o lanche ou ceia (dependendo da hora do dia ou da noite) e escolhiam os vestidos mais bonitos, os rapazes enfiavam os fatos mais aparelhados ao corpito e lá se fazia um baile sob o olhar atento das mães que espiavam todos os gestos e atitudes pseudamente indecorosas para proteger as crias. Contudo rapidamente se punham todas na conversa e nós aproveitávamos para nos entregarmos ao embalo da música em voga, que puxava para o estilo do "constituir família", e caras (e por vezes corpos) bem encostados, lá deslizávamos pelo salão, convenientemente polvilhado por ácido bórico, um pó que se punha no soalho para facilitar os movimentos. Esses momentos eram únicos e bem aproveitados numa época em que os namoros eram muito criticados e até escolhidos pelos pais que não por nós.
Como exemplo dessas festas aqui vos deixo abaixo uma dessas canções que eram mesmo feitas para dançar de cara encostada.
Se quiserem sugerir outras, é só mandarem os títulos ou o nome dos intérpretes que as tentaremos encontrar.
Se quiserem sugerir outras, é só mandarem os títulos ou o nome dos intérpretes que as tentaremos encontrar.
Etiquetas: Bailes anos 60
1 Comentários:
Gaivota
Há uns dias ouvi na TSF ouvi uma música do Tom Jones que me lembro de dançar de cara encostada e que levou à minha adolescência. Delilah. Aqui vai.
http://www.youtube.com/watch?v=sI5LWwC-cE8
Beijo
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