sábado, 12 de setembro de 2009

PARA TODAS AS SEXYGENÁRIAS QUE SE LEMBRAM DA MÚSICA ABAIXO

Vi
E não resisti.
Tinha um vulto erecto
Imponente
Que a distinguia das outras
Mas o que mais atraiu
Foi a roupagem
De um vermelho
Aveludado
E modelada
Em camadas sobrepostas
Que lhe davam volume
Sem a engrossarem.
Emanava uma sensualidade,
Não sei se da cor, se do perfume
Que me apanhou na sua teia.

Chamava-se Rosa, nome banal.
Estava na florista
E agora exibe-se
Provocante,
À minha frente
Numa jarra de cristal.

GM

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