NOITE DE S.ANTÓNIO
Cá vai a marcha, mais o meu par
Se eu não trouxesse, quem o havia de aturar?
Não digas sim, não digas não
Negócios de amor são sempre o coração
Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luxo no altar de manjericos
Mas sem a praça que foi da figueira
A gente cá vai quer queira ou não queira
Ó noite de Santo Antônio
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais
Lisboa é sempre a namoradeira
Tantos derrices que já até fazem fileira
Não digas sim, não me digas não
Amar é destino, cantar é condão
Uma cantiga, uma aquarela
Um cravo aberto debruçado da janela
Lisboa linda do meu bairro antigo
Dá-me teu bracinho
Vem bailar comigo
Amália Rodrigues
Para ouvir a música ir a Sonata da Saudade
3 Comentários:
minha bem amada gaibotinh
aqui bai um berssinho prumetidu
jesus foi dizer missa
a uma grande solidão
de um lado estava s, pedro
d, outro estava s. joão
e biba o s, joão
sseu para ssempre
babion
Belo Gabión
E sabe porque era tão grande a solidão?! Porque faltava lá o Santo António...
gaivota do sul
Este gabión fala por enigmas. Não sei se referiria a uma possível ausência do S.António
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