sábado, 5 de junho de 2010

NOITE DE S.ANTÓNIO

Cá vai a marcha, mais o meu par
Se eu não trouxesse, quem o havia de aturar?
Não digas sim, não digas não
Negócios de amor são sempre o coração


Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luxo no altar de manjericos
Mas sem a praça que foi da figueira
A gente cá vai quer queira ou não queira


Ó noite de Santo Antônio
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais


Lisboa é sempre a namoradeira
Tantos derrices que já até fazem fileira
Não digas sim, não me digas não
Amar é destino, cantar é condão


Uma cantiga, uma aquarela
Um cravo aberto debruçado da janela
Lisboa linda do meu bairro antigo
Dá-me teu bracinho
Vem bailar comigo


Amália Rodrigues


Para ouvir  a música ir a Sonata da Saudade

3 Comentários:

Às 7 de junho de 2010 às 15:44 , Anonymous Anónimo disse...

minha bem amada gaibotinh
aqui bai um berssinho prumetidu

jesus foi dizer missa
a uma grande solidão
de um lado estava s, pedro
d, outro estava s. joão

e biba o s, joão

sseu para ssempre
babion

 
Às 8 de junho de 2010 às 15:21 , Anonymous Anónimo disse...

Belo Gabión
E sabe porque era tão grande a solidão?! Porque faltava lá o Santo António...
gaivota do sul

 
Às 8 de junho de 2010 às 17:42 , Blogger Gaivota Maria disse...

Este gabión fala por enigmas. Não sei se referiria a uma possível ausência do S.António

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial