A LUTA CONTINUA
Hoje, a propósito da manfestação a que deram o nome de Protesto da Geração Rasca, voltei 31 anos atrás ao tempo em que palmilhei o Porto com a família, incluindo as minha filhas, ainda pequenas, para protestar contra aquilo que não concordávamos e que, na altura, era a ameaça da comunização do país. Não sei qual das causas será a mais válida. A de hoje, contudo, tocou-me profundamente porque significava a consciencialização de toda uma geração, apoiados por nós, os mais velhos, sobre os problemas que actualmente são muito mais graves do que aqueles que então nos incomodavam. Julguei que nunca mais iria a uma manifestção de protesto. Mas fui. E sózinha, E , como dantes, com a bandeira nacional a modo de cachecol e gritando, e pulando. Fi-lo no Porto. Porque regresssei mais cedo devido a questões pessoais, uma filha ia-me pondo a par do que se passava em Lisboa e no Porto, via telemóvel. E orgulhei-me não do meu país, mas do povo do meu país e sobretudo dos nossos filhos
VIVA PORTUGAL
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