A NOVA EMIGRAÇÃO
Descendo de uma geração que nos anos 30 do século XX emigrou do interior para a cidade ou para o ultramar português. Apenas meu avô paterno , em finais de XIX, foi para o Brasil. Mas logo que ali casou voltou com a esposa para Portugal, parece que por vontade desta que era da mesma aldeia dele. Não estou no caso da imensa massa de portugueses que têm familiares um pouco por todo o mundo. Amigos sim, e bastantes. Mas os ventos da crise estão a virar o rumo para o meu lado e já começou o movimento de saída de familiares meus, justamente dos membros mais jovens. Segundo esta bela canção cujo poema foi escrito por Rosalia de Castro no auge da emigração dos finais do séc. XIX, a Galiza (que se estende até ao Porto) ficava mais pobre com estas partidas.
Neste princípio do século XXI eu começo a ficar mais pobre também, com a partida dos que esperava ter a meu lado nesta fase da vida. Graças a Deus agora tenho low coast e Skype. Talvez isso atenue a morriña que já se me instalou na alma
2 Comentários:
Obrigada por me teres trazido esta lembrança boa. Linda!
beijos
Referes.te à música. Quanto à situação a nós custa um bocado.mas se ela est+a feliz e longe da Europa, porque havemos de estar tristes?
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