De quando em vez parto.
Procuro horizontes longínquos
Preciso de horizontes longínquos
Para entender e desejar o meu.
De quando em vez parto-me.
Em horizontes longínquos
Por horizontes longínquos
Que nada têm de meu.
De quando em vez parto-te.
Quando me esperas chegada
E eu ausente e calada
Em horizontes longínquos
Presa em horizontes longínquos
Longe e distante dos teus.
Do Blog “Erotismo na cidade”
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