CONFISSÃO
Gosto de pasmar,
ver nas árvores gigantes bons
e, nas nuvens, mensageiros de outros reinos.
Gosto do silêncio,
da fuga a palavras vãs,
que agigantam a poeira e escondem a essência.
Gosto do som do vento,
da força do olhar,
do gesto que afirma e acaricia.
Gosto do mistério,
da verdade escondida,
que não cansa nem explica tudo.
Gosto da dúvida e da incerteza
próprias do ser homem,
molas do avanço do mundo.
Mundo que é obra em aberto,
espaço para homens que afirmem o imponderável da vida
e pintem o colorido da existência.
Alexandre P.
1 Comentários:
...e eu gosto do que tenho lido (e descoberto) de ti.
PC
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