EU, PROFESSOR
Regresso do passado
no exame diário do meu presente…
E eu,
que dizem agente de futuros imprevisíveis,
sinto-me moldada numa imagem irreal
por quem julga que o meu tempo é indistinto
entre o viver e o realizar-me num dever imposto.
Sou fruto do que ficou para trás,
de gerações que não conheci, nem senti
e cuja herança transformo, em cada dia,
no muito, pouco ou nada
de tudo quanto dou e que recebo.
São meus os pensamentos e o querer
que florescem livres, sem medos nem limites
a cada estação que passa…
E sou feliz,
mesmo quando mal me querem,
porque bem me quero
no espaço que escolhi.
no exame diário do meu presente…
E eu,
que dizem agente de futuros imprevisíveis,
sinto-me moldada numa imagem irreal
por quem julga que o meu tempo é indistinto
entre o viver e o realizar-me num dever imposto.
Sou fruto do que ficou para trás,
de gerações que não conheci, nem senti
e cuja herança transformo, em cada dia,
no muito, pouco ou nada
de tudo quanto dou e que recebo.
São meus os pensamentos e o querer
que florescem livres, sem medos nem limites
a cada estação que passa…
E sou feliz,
mesmo quando mal me querem,
porque bem me quero
no espaço que escolhi.
IM
QUE TODOS SE POSSAM SENTIR BEM ESTE ANO
QUE TODOS SE POSSAM SENTIR BEM ESTE ANO
6 Comentários:
possa, que ce paça con esta gaivota.paçousse da cavesa
o gabion gustou
Prezado gabión
A gaivota paira pelos céus, vem comer a terra e ouve e vê muitas coisas. E não tem gostado nada do que tem observado sobre o que neste país, mais concretamente com este governo (assino o que digo e posso identificar-me com o nº do BI) se passa no aspecto da educação. A gaivota tem visto a indecisão e a dúvida estampada na cara das netas que chegam quase até aos exames sem saberem como as coisas se vão passar não por falta de estudo, mas porque ninguém sabe. Nem a Ministra. A gaivota tem visto o cansaço estampado no rosto dos antigos colegas que têm que ter tempo para fazer ortografias burocráticas e NUNCA para prepararem convenientemente as aulas e estabelecerem uma relação afectiva com os alunos. A gaivota tem uma familiar que com médias altíssimas, que permitiriam uma bolsa desafogante para a família a perdeu à última hora porque os meninos que se batiam para ir para Medicina para Espanha - lá é que era bom! - mas como este ano não entraram, acharam, num repente, que Medicina e Gestão eram a mesma coisa e mudaram-se para lá com as médias sacadas dos colégios particulares onde tinham andado e que todos sabemos que são sempre altamente sobrevalorizadas. Que interessa a vocação hoje? Se é para ganhar dinheiro passa-se por cima dela. Com essa atitude golpista prejudicaram muita gente não só da ajuda das bolsas, mas reduzindo o número de entradas para quem sempre se preparou para isso. À gaivota foi solicitada uma ajuda de uma sua conhecida, que tem uma profissão certa e "segura" e é muita boa no que faz, só não tem grau académico mas um honrado grau profissional, para que lhe cedesse duas ou 3 folhas de um texto seu para ela apresentar como trabalho próprio num pseudo currículo (?) de fim de curso para aquilo a que o senhor que ainda não sabemos se é ou não Engenheiro, chamou "Novas Oportunidades". Agora só falta mesmo ficarmos à espera de conhecer o título que ele vai criar para designar esses novos formados no dito processo abreviado cuja latitude e longitude deve caber numa carteira de fósforos, porque em caixa perdia-se. Ah! E saber onde os vai colocar a todos! Sim porque deve haver mais oportunistas que oportunidades.
POR TUDO ISTO E MUITO MAIS, É QUE A GAIVOTA PERDEU A CABEÇA ( OU FINALMENTE A ENCONTROU)
Boa, gaivota! Estou contigo. Aqui,
http://destramar.blogspot.com/2008/07/novas-oportunidades.html, já deixei a minha opinião. As Novas Oportunidades são um embuste e o parvo do povo não quer ver.
Bjs
Hoje não te encontrei
junto ao mar
Voas para onde?
Procuro-te
No azul do mar
No doce bater das ondas na areia
Eu sei
O sol morno convida à preguiça
Ao isolamento
Mas procuro-te
Quero sentir o teu bater de asas
Quero sentir teus voos rasantes
provocando-me
Procuro-te
Para sonharmos juntas
E nossas asas
se confundirem
com o azul do céu
E no vermelho do pôr-do-sol
afogarmos nossos afectos
Sem descanso
Procuro-te
G.MIMI
Não me podes encontrar
quando eu me perco
nas coisas mínimas
que me ocupam espaço
que nada me oferece de novo.
Não me podes encontrar
quando o eixo do mundo gira
num movimento contrário
àquele que seria o certo
àquele que nós merecemos
e que a pandilha
arvorada em nossos governantes
nos saca para justificar obra
que ninguém sente
mas dizem que existe.
Tudo é possivel no mundo virtual
dos computadores "Magalhães".
Não me podes encontrar
quando o meu cansaço
não é o do bater das asas
depois do voo
mas antes o de me sentir
inanimada perante um espectáculo
a cheirar a rodeo americano
em que ganham
os que se aguentam de pé
mas que para receberem o prémio
têm de dobrar a espinha
Para disfarçarem
os ziguezagues
em que a vida deles se transformou.
( e a nossa com a deles)
Um beijo para ti. Desculpa o tom. Mas hoje vi coisas que me puseram uma fúria e que mais do que a nós vai prejudicar os que nos sucedem.
Com esta raiva esqueci-me de te dizer que a tua poesia foi um lenitivo para mim. Sinto saudades dos poentes, vistos em paz. Sinto saudades das nossas conversas e até das nossas discussões. Mas entre a minha anca e o que se tem passado neste país e à minha volta, eu não consigo discernir. Outro beijo
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