JARDIM À BEIRA MAR PLANTADO OU O CASO DA NUVEM VULCÂNICA
Portugal deve aquilo que nos serve de estandarte, as Descobertas, entre outras factores à sua abertura ao mar. Salientamo-nos do resto da Europa pela nossa projecção para ocidente deste continente e dele somos a ponta mais avançada (geograficamente falando). Apesar de tudo isto vivemos actualmente num cai não cai dentro do euro que nos empurra para a cauda da moeda.
Esta semana, contudo, num registo histórico diferente, aparecemos, perante o mundo, como a única plataforma possível de se entrar no velho continente, ou seja ressurgimos com o valor acrescentado. A “nuvem passageira” que se instalou de guarda-chuva por toda a Europa e que fechou o seu espaço aéreo, estabelecendo o caos em muitas partes do mundo, nem sequer se aproximou de nós e tornou este nosso espaço apetecível para quem necessitava de regressar a casa e/ou de trabalhar. Algo nos protegeu. Não sei se por causa da posição geográfica, se do velho anticiclone, se de mais um milagre de Fátima, talvez antecedendo a vinda do papa, fomos içados às alturas do nosso glorioso séc. XV e por momentos voltamos a ser o centro do mundo.
Foi lindo de se ver! Voltamos à glória do passado.
P.S. Agora só me falta ver o nosso PM a declarar na TV, no seu jeito “humilde”, que o governo estava previamente preparado para todas estes problemas e que a sua resolução já estava prevista no Orçamento e no PEC
2 Comentários:
Querida Isabelinha
Com que argúcia satirizante, teceu este texto tão inteligente e crítico da nossa sociedade e dos nossos políticos.
Assemelhou-se bem ao nosso Eça!!!
Bj
Branquinha
Darei o recado por ti à Isabelinha quando a encontrar. Beijo
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