terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Uma pausa de avaliação no poemário de Natal. Ou um desafio

Que terá acontecido
Às nossas irmãs gaivotas
Todas hão desaparecido
Ninguém deixa nem uma nota

Não percebo nada disto
Eram tantas quando aqui cheguei
Agora nem uma avisto
Ou será que as assustei

Isso não deve ter sido
Sou eu em tom de brincadeira
Nem faz nenhum sentido
Pois não Gaivota leceira?

Penso que é passageiro
Não me vão levar a mal
Andam mas é a gastar dinheiro
Nas prendas de Natal

Acho bem que o façam
E com muita alegria
Mas já agora não se esqueçam
Da nossa companhia

Venham lá por poesias
Não importa o autor
Interessa criar fantasias
Criar um ambiente de amor

Vão lá ás bibliotecas
Aos livros cheios de pó
Desencantem os poetas
E ponham lá uma...uma só.

Coitada da Gaivota Maria
No fim de um dia cansada
Chega ao blog para ver poesia
Quando olha...não vê lá nada.

(Gaivota da Beira Tejo)

3 Comentários:

Às 5 de dezembro de 2007 às 18:21 , Anonymous Anónimo disse...

Queridas gaivotas:
Quando chega o mês de Dezembro, eu entro em ebulição, mas… antes de continuar, vou pedir emprestado, ao grande poeta nortenho Pedro Homem de Melo, o pequenino poema “TUDO É TEU”, no qual encontrei a deixa para depois escrever algumas palavras.

“Descalço venho dos confins da infância,
E a minha infância ainda não morreu...
Em face e atrás de mim ainda há distância
Ó Menino Jesus da minha infância,
Tudo o que tenho (e nada tenho!) é Teu!”

E foi o Menino Jesus da minha infância que me “obrigou” a que - fossem quais fossem os problemas que tivesse de enfrentar - eu festejasse sempre o Natal, para que filhos, netos e em breve bisnetos, pudessem sentir a centelha de alegria que eu recordo da época natalícia da minha infância!
Muitas vezes não foi fácil, foi necessário puxar pela imaginação para conseguir ultrapassar algumas dificuldades económicas e não só - normais em famílias numerosas - mas nunca desisti… a família vai aumentando graças a Deus, são cinco filhos, nove netos e em breve dois bisnetos… e para mim, Natal continua a ser sinónimo de trabalho! Faço-o com alegria, mas nos dias 26 de Dezembro digo sempre a mesma frase: “sobrevivi a mais um”!!!
Não posso saber a quantos mais sobrevirei, mas… sei que, enquanto puder, continuarei a manter a tradição de reunir em casa todo o meu bando!!! Talvez haja um pouco de egoísmo nesta minha atitude, porque dou por mim a pensar que… quando já cá não estiver, também eles irão recordar os Natais da sua infância!!! E, embora a idade vá pesando, aqui estou eu pronta para desempenhar o meu trabalho natalício: dar à minha família um Natal que mais tarde possam recordar!!!
E toda esta verborreia para dizer que, embora com pena, não vou ser muita participativa nesta época… assim, deixem-me aproveitar para desejar a todas as gaivotas um Natal muito Feliz e que o Novo Ano lhes traga voos maravilhosos!!!
Boas Festas!
gaivota do sul

 
Às 5 de dezembro de 2007 às 23:33 , Anonymous Anónimo disse...

Cara Gaivota do Sul: os Natais da infância nunca se esquecem. Por isso, todo o cansaço, todo o trabalho, todo o 'afastamento' deste bando de gaivotas unidas sabe-se lá por quê, valem a pena, com certeza, agora mesmo.
E valerão a pena quando já tiveres voado para outros céus, porque 'eles' irão recordar os Natais da sua infância.
(Os meus estão todos guardados, mesmo que criados por alguém que, se calhar, nunca pensou nisso...)
Parabéns, Gaivota do Sul.
Tem, e dá, um muito Bom Natal!

 
Às 6 de dezembro de 2007 às 17:29 , Anonymous Anónimo disse...

A gaivota leceira não se assusta com nada e ontem quarta feira respondeu à gaivota da beira Tejo,mas g.Maria não colocou o poema.Natal,pois é, para mim não me aflige porque as prendas são compradas ao longo do ano e menu é o tradicional.OS DOCES uma trabalheira porque cá em casa só os comem feitos por mim e nem digo as quantidas das rabanadas.Eu gosto do Natalc como da minha infância.Como eu te compreendo g. do Sul!A g. Maria tem poema sobre o presépio dela e que eu musiquei um dia que é também o presépio que todos lembramos-uma delícia.Escreve-o g. Maria.

 

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