LONGE PARA MIM
Longe para mim
É quando sinto as gaivotas
Voarem em direcção ao horizonte
Que eu nunca alcançarei.
Longe para mim
É ver o bulício das folhas
Que o vento afasta de mim
E que nunca mais verei.
Longe para mim
É pensar
Na imensidão do mar
Que nunca atravessarei.
Longe para mim
É ver uma rosa
No alto de um muro
E que por isso nunca cortarei.
Longe para mim
É pensar em ti
Como ave que emigra
Perdida no bando que parte
E que se volta… não sei…
EU
Maio 2008
3 Comentários:
É pá isto é que é escrever!Bendito cansaço!Aproveita o momento e escreve mais.Eu gosto, nós gostamos, eles gostam.O bando está atento e como abanam as peninhas!
piu,piu,piu-espero-te junto ao mar
Que lindo poema... daqueles que, quando o lemos, gostaríamos de ser nós a escrevê-lo!
Querida Gaivota Maria, pelos vistos o cansaço também anda batendo por aí... que esta semana seja retemperadora, feliz e inesquecível!
Vamos sentir a falta da música e das palavras mas, por outro lado, será uma boa ocasião para "folhear" todas as páginas que ainda não foram lidas, ou relê-las, o que é sempre um prazer.
Voos felizes
gaivota do sul
Parabéns.
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