PARA A PASSARADA DO SUL QUE POR AQUI ESVOAÇA
AMO-TE LISBOA VIRADA AO TEJO
Dizem que um dia alguém cantou…
Que por amores Lisboa se perdeu!
Por amores se perde quem lá voltou.
De amores se perde quem lá nasceu.
Dizem que um dia alguém contou.
Que uma moira cativa no Tejo desceu.
Por amores, Lisboa, a moura libertou,
De amores, por Lisboa, a moira morreu.
Juntaram-se os telhados enfeitiçados,
Apertadinhos os dois e entrelaçados,
Num fado castiço, numa rua de Alfama.
E o Tejo, que é velho, beija a Cidade:
Morre-se de amor em qualquer idade,
Perde-se por Lisboa, quem muito ama!
Rogério Martins Simões
9 Comentários:
Da minha parte, muito obrigada. um poema a Lisboa cheio de ternura.
Ando outra vez muito ocupada, estou com o Zé Maria e não é pelos mehores motivos, a mãe está com um problema vascular e não pode estar com ele. Espero que não seja grave e ainda bem que posso dar uma ajuda.
Bons voos para todo o bando
gaivota do sul
Cara Gaivota do Sul.
Cá ficamos à sua espera. Se Deus quiser a sua neta não terá nada de grave e brevemente voltará a estar aqui presente porque em espírito sabemos que está. Aproveite para mimar o Zé Maria e sobretudo aproveite os sonos dele para descansar. Um abraço e que tudo corra bem
eu só agora tibe tempu e tenho que cunfessar algumas coizas
eu só cunheço o luís figo,querem ber que eram parentes-sserá que antes o-f-se iscribia -b-iço isplicaba muita coiza
sou do norte sim sinhora gaibota maria-jornais os que me beem a mão- mas num sou rassista leiu todos,rebistas é um fartote-sei a bidinha de toda a gente
medo do perdigon-non-eu até gosto de cumpanhia-mas se foçe ama perigota era milhor -mas em tempu de crize bale tudo-----e istá na moda
lemvrei--me cunhesso outo luis o luís amado aquele que aparesse na t v da tasca
--ó murcon,bota mais um tassadinho e deixa---te de-------fitas
---discolpa mas isto num era para poor aqui agora já istá
----trassadinho???????
---é binho do poorto com aguaardente e um figo adentro----ficasse cá um ----amado
eu alebanto bouo num instante o que me bale é um loureiro que á aporta da tasca-poizo aí e ficu á ispera das notas-------musicais de sertas gaibotas e isto lá me paça
outra carta de amor inton num mando cuando eu incuntrar é logo mas diga aesse letrado------ letrado é ter muitas letras para pagar??????- é mais um---diga-lhe que eu pertensso a outra clace aquela que num tem um tuston-a minha coltura é do bolhon
non aparesso ton sedo dá muito travalho isto da iscita
rispondi a todas as perguntas da g maria pruvucassoes??? bou masé para a tasca
seu --bem---amado---em figura--de
gabion
Caríssimo gabión
Estavamos a sentir-lhe a falta e temíamos que se sentisse enxotado por caus do perdigón. Sinto que deve estar muito nervoso porque me mandou duas mensagens iguaizinhas, Se fossem a pagar lá se iam as poupanças. Quero acreditar que é mesmo do Porto, dada a sua profunda cultura de tascas. Não acha que a aguardente estraga o Binho do Portu?
Se fosse de Lisboa falar-nos-ia da ginjinha (por falar nisso já tenho saudades de beber uma. A Asae já terá deixado reabrir as portas do coté da ginja?).
Escreva sempre quiser. As suas cartas são um momento de relaxe para a vida deste bando. O pior é a ciumeira que anda por aí.
Que tenha um bom Carnaval. Vá até Torres Novas para ver o desfile do Magalhães.
Uma carícia de asa
Maria
Gaivota Maria
Com a cultura do Bolhon e sem um tuston, o gabion é, com certeza, um dos 9,5 milhões de portugueses. Retirei os políticos, os banqueiros e as administrações das grandes empresas públicas que têm a cultura do Bolhon mas estão cheios de dinheiro. Estamos mais perto de descobrir quem é...
Um beijo da Graça
Talvez mais um dos que caminham para a pobreza neste país. Apesar que ir às tascas não fica muito barato nos tempos que correm. Bom domingo gordo, Graça
Já podem beber quantas ginjas quiserem. Já estão de novo abertas.
Embora se use agora os copos de plástico...nem a ginja tem o mesmo sabor!
Na rua das Portas de Santo Antão ainda se pode beber em copos de vidro.
Gaivota da Beira Tejo
Muito obrigado por ter respeitado e escolhido um poema meu. O poema encontra-se devidamente registado em Portugal na IGAC Inspecção-Geral das Actividades Culturais processo 2079/09.
Infelizmente é um caso raro. Hoje já encontrei centenas de poemas meus plagiados. Até dá vontade de rir por haver poemas que o plágio foi assumido por dezenas de plagiadores. Obrigado
Rogério Martins Simões
http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt
Caro ROMASI
Nunca eu seria capaz de publicar nada sem citar o seu autor. Primeiro por princípio de boa educação, segundo por atitude na vida e terceiro porque fui professora e passei a vida a explicar à canalha como se fazem as coisas: "se copiarem ao menos digam de onde". Se juntarmos a isto alguma obra já publicada, não em poesia, mas em História, deve perceber que sou obrigada a referir os autores que me guiaram. E como gosto que me citem quando se servem da minha obra, tenho que fazer o mesmo. Mas soube-me bem o seu agradecimento. Sempre é um reconhecimento da minha honestidade, coisa que começa a ser rara nos tempos que correm. Felicidades e apareça por aqui a bisbilhotar quando lhe apetecer.
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