AMOR COMO EM CASA
Regresso devagar ao teu sorriso
como quem volta a casa.
Faço de conta que não é nada comigo.
Distraído percorro o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro.
Devagar te amo e às vezes depressa, meu amor,
e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro,
entro no amor como em casa.
Manuel António Pina
2 Comentários:
Eu sei que o trabalho tem sido muito e pouco o tempo, mas confesso que a chuva tem andado a dar cabo de mim e hoje, depois deste lindo dia de sol e de ter alisado as penas... que tal ir até ao blog da Gaivota Maria?
O que eu tenho andado a perder...
Música, poesia (tudo do melhor) e nem sequer falta a maravilhosa participação do gabion... repito, quem tem andado a perder, sou eu!
Agora vou continuar a ler e ouvir o que por aqui há e... espero continuar, podem contar comigo.
Não me vou pôr a ler o jornal como o gabion, até porque duvido que conseguisse encontrar um texto que se comparasse ao que ele copiou, mas... vou-me esforçar!
Uma boa noite,
gaivota do sul
Já estávamos com saudade. Sabíamos que estava com muito trabalho e por isso perdoamos-lhe a ausência. Realmente o tempo não tem ajudado o bando a espevitar-se. Com o sol secamos as asas e agora ninguém nos agarra. Nem o gavião. Um abraço de bom regresso para si
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