SEM TÍTULO
Eram umas mãos trémulas, lembro.
Deitavam-se no meu corpo e com ele adormeciam.
Feitas às vezes de pequeninos gestos, acariciavam.
Sabiam os segredos da terra e por isso calavam.
'Toca-me', pedia-te.
Estendias os braços para diante
e era o meu corpo que vinha procurá-los.
HUGO SANTOS
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