A UM PASSO DO AMOR - VEM AÍ O S. VALENTIM
Hoje à tarde fui ao cinema com uma gaivota deste bando. Era um filme de amor. De volta a casa na minha procura diária de um poema encontrei este, do Nuno Júdice, e não resisti a partilhá-lo com as minhas gaivotas, gabión e outros pássaros que queiram connosco celebrar o amor. E já que falámos de amor, como vem aí o S. Valentim que tal mandarem-me poesias apaixonadas para animarem o blog? Fico à espera e agora saboreiem esta:
ATÉ AO FIM
Mas é assim o poema: construído devagar,
palavra a palavra, e mesmo verso a verso,
até ao fim. O que não sei é
como acabá-lo; ou, até, se
o poema quer acabar. Então, peço-te ajuda:
puxo o teu corpo
para o meio dele, deito-o na cama
da estrofe, dispo-o de frases
e de adjectivos até te ver,
tu,
o mais nu dos pronomes. Ficamos
assim. Para trás, palavras e versos,
e tudo o que
não é preciso dizer:
eu e tu, chamando o amor
para que o poema acabe.
Nuno Júdice
3 Comentários:
Caro perdigon
Não resisto a botar a sua declaração no blog em post
E eu bou fiqar munto vaidozo, bou, bou.
perdigon
Então espere que amanhã lá o irá ver
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