Recados a duas gaivotas

Querida Gaivota Mimi
Para mostrares a ciumeira não precisas de repetir comentários. Mandaste o mesmo duas vezes. Eu cortei um. Sossega com a Gaivota da Beira Tejo. Acho que nos enganámos ao pensar que era alguém teu conhecido ou da tua familiar gaivota do Sul. Eu lancei-lhe um isco para ver se conseguia saber o email dela, mas ela esquivou-se. Isso deve ser porque provavelmente o anonimato se iria desfazer e a iríamos reconhecer.

Querida Gaivota da Beira Tejo, nossa irmã de Lisboa
Gostaria de ter recebido outra resposta sua. A sua presença tem sido fundamental nesta aventura de um blog de gaivotas. E compreendo que o seu poemário sobre o Natal possa estar a acabar. Mas intuio que há por aí um certo temor de ser reconhecida, não sei por qual de nós mas desconfio. Espero continuar a receber a sua colaboração com toda essa poesia que deve ter guardada nessa sua margem do Tejo, mesmo sob anonimato (?). E está á vontade para escolher o tema ou variá-lo quando lhe apetecer. Mas não nos abandone. BEM HAJA pela beleza que nos tem revelado.
Gaivota Maria