BUSCA
Procurei-te
No dobrar de cada esquina
E em cada vulto que por mim passou
Adivinhei-te
No olhar puro das crianças
E no sol de verão que sobre mim brilhou
Encontrei-te
Nesta ternura infinita
Que entre nós surgiu e nos atou
SS
Etiquetas: Busca
Este é o caderno de uma gaivota que conta histórias, diz poemas e fala de coisas da terra onde nasceu, cresceu e paira diariamente a espreitar os homens que nela habitam. É uma terra de sol, vento norte que arrefece as tardes de verão, mas também de vento sul ou sudoeste que traz tristeza e lágrimas... Eu sou essa gaivota que às vezes parte para outras terras em direcção ao desconhecido. Acompanhem-me através das minhas palavras, das minhas músicas e das fotos que tirei durante os meus voos...
Procurei-te
No dobrar de cada esquina
E em cada vulto que por mim passou
Adivinhei-te
No olhar puro das crianças
E no sol de verão que sobre mim brilhou
Encontrei-te
Nesta ternura infinita
Que entre nós surgiu e nos atou
SS
Etiquetas: Busca
Enquanto tomava o pequeno almoço entretive-me a ver a transmissão da chegada das altas dignidades deste país à Assembleia da República. Para além da alta cilindrada dos carros que as transportavam (pormenor a que o país já está habituado e anda a engolir) um outro me chamou a atenção: a grande maioria dos que iam chegando faziam-no sem ostentar o tradicional cravo vermelho símbolo da Revolução de Abril. Entre outros cito Cavaco Silva, o nosso primeiro, o Costa da Câmara de Lisboa, o Presidente da Assembleia da República, muitos representantes dos partidos, antigos e actuais ministros, deputados e convidados… Fiquei estupefacta! Onde estava o espírito da revolução? Questionei-me se a ausência de cravos seria uma mostra de vergonha ou insegurança ou se um sinal que, no local do poder deste país, se anda realmente a poupar no supérfluo, como está estabelecido no PEC. E pensei na crise que as floristas de Lisboa estariam a viver…
Etiquetas: Cravos de Abril
Ai que prazer
Espero ver-te voltar
A esta hora da manhã de hoje a Europa "promete" voltar à normalidade no que diz respeito à regularização dos voos continentais. Só que ainda há muitro atraso, muito cancelamento, muita gente acampada nos aeroportos. A mãe Natureza pregou uma partida valente aos homens reduzindo-os à sua pequenez original. Discutem-se soluções para evitar (é o evitas!) ou contornar este problema no que diz respeito aos transportes. E realmente é necessário. Se em vez de estar a regressar de Luanda a minha filha estivesse presa no Norte da Europa ou na Ásia eu já estaria aos saltos e em pânico. Revalorizam-se neste momento os transportes não aéreos. Aqui reside o meu interrogativo espanto:
Portugal deve aquilo que nos serve de estandarte, as Descobertas, entre outras factores à sua abertura ao mar. Salientamo-nos do resto da Europa pela nossa projecção para ocidente deste continente e dele somos a ponta mais avançada (geograficamente falando). Apesar de tudo isto vivemos actualmente num cai não cai dentro do euro que nos empurra para a cauda da moeda.
Neste infinito fim que nos alcançou
Eu creio
Somos guardiães do mito.
Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Dia a dia marquei no calendário
Hoje
Se me queres
Irrompem poentes
Etiquetas: MC; :Viagens
Gosto muito de palavras
O tempo não acrescenta graus a um conhecimento
Os teus braços são longos
Etiquetas: Congresso do PSD
Portugal foi quase sempre um país “teso”. E de todas as vezes que foi rico não soube gerir o dinheiro esbanjando-o e esgotando as suas fontes de rendimento. Em várias dessas ocasiões, para tentarem remediar a situação, alguns dos nossos reis decretaram umas leis denominadas Pragmáticas e em que se restringia à nobreza, à família real e ao culto religioso o uso de sinais exteriores de riqueza tais como tecidos e metais preciosos para além de jóias. O povo tinha que ser posto no seu lugar e não pensar em luxos porque só os maiores as eles tinham direito. Que se amanhasse que já por isso era povo e como tal o seu único dever era trabalhar. Esta explicação que aqui apresento sobre as ditas leis é muito ligeira mas achei necessário falar nela para que se possa melhor entender o objectivo das minhas palavras.
O que os gestores públicos ganham é um escândalo
Etiquetas: silogismo (2)
Lisboa, querida mãezinha
Mentir é uma característica de todo o ser humano
É assim que te quero, amor,
Porque me lembro dos milhares de postos de trabalho prometidos, do caso do aterro da Beira, do aeroporto da Ota/Alcochete, da Quimonda, do Magalhães and so on ... on … on ... no texto do Público sobre as sanções da autarquia da Guarda ao então ainda só engenheiro técnico José Sócrates ressalto dois pontos:
a capacidade de se propor fazer e não faz ou faz mal: "falta de fiscalização das obras de que é autor dos projectos devendo fiscalizá-las rigorosamente" sem nunca se justificar;
e o seu propósito visionário quando quer mostrar trabalho:“Por outro lado, as plantas apresentadas e assinadas pelo projectista não indicavam sequer o local da obra a construir”:
Perante situações como esta, José Sócrates e todo o governo se insurgem declarando serem mais uma cabala.
Percebo pouco de cabalística e por tanto ouvir a palavra Cabala nestas situações começava a achar que significava “aldrabice” ou “mentira”. Por isso fui procurar explicações na Net . E então aprendi que
Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah (קבלה QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo — contém as chaves, que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do universo, bem como as chaves para os mistérios do coração e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza física e metafísica de toda a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento(in Wikipédia).
Realmente isto era o que pensava que seria a doutrina da cabala. E faz sentido enquanto doutrina esotérica. Mas depressa percebi que o Senhor Engenheiro, que tanto se autoflagela com a dita palavra, utiliza-a com frequência porque ela vem ao encontro do seu incomensurável
“Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas têm-nos ensinado que cada ser humano nasce com o potencial para ser grande. A Kabbalah é o meio para activar este potencial”
Brincando com os velhos silogismos da filosofia
Cabala potencia a grandeza
Sócrates tem cabalas
Logo Sócrates potencialmente é o Maior
Venham pois mais Cabalas!!! Falta só explicar em que ele é o maior...
Às lindas Gaivotas do bando desejo uma Feliz Páscoa.