EXPOSIÇÃO DE PINTURA DA USFE
Este é o caderno de uma gaivota que conta histórias, diz poemas e fala de coisas da terra onde nasceu, cresceu e paira diariamente a espreitar os homens que nela habitam. É uma terra de sol, vento norte que arrefece as tardes de verão, mas também de vento sul ou sudoeste que traz tristeza e lágrimas... Eu sou essa gaivota que às vezes parte para outras terras em direcção ao desconhecido. Acompanhem-me através das minhas palavras, das minhas músicas e das fotos que tirei durante os meus voos...
Congresso de gaivotas neste céu
Pois é verdade... Mais um ano se passou e, acabado o S. António, depois de amanhã, 23, será a grande noitada de S. João no Porto. Já há uns anos que não vou para o meio da festa. O abandono do tradicional alho porro e a sua substituição pelos barulhentos e, por vezes, dolorosos martelos, afastou-me definitivamente da brincadeira. Mas que tenho saudades, tenho. Só que pertenço ao grupo que prefere o cheirinho do alho aos "galos" dos martelos na cabeça. BOM S. JOÃO PARA TODOS OS CORAJOSOS.
Caminho pelo lado da rebentação das ondas
Da música caíram letras
Je te l' ai dit
Estou de volta, mas, como verificaram, acabei por estar mais ou menos por perto pois a chuva intensa que acompanhou esta semana de aldeia fez-me cair na tentação da Net. Como passei o tempo? Conversando com duas amigas, lendo, pintando bastante e escrevendo. Digamos que apesar de tudo foi uma semana produtiva. O mau tempo também nos ofereceu a oportunidade de jantar à lareira o que é sempre agradável. Numa avaliação por alto, digamos que, malgré la pluie, até que foi agradável. Obrigada a todas as minhas gaivotas que não me abandonaram e foram dando palpites. Para as compensar aqui lhes deixo uma versão belíssima de uma canção de Brel cantada pela saudosa (na minha geração) Maysa Matarazzo.