PAZ PARA UM NOVO ANO
Este é o caderno de uma gaivota que conta histórias, diz poemas e fala de coisas da terra onde nasceu, cresceu e paira diariamente a espreitar os homens que nela habitam. É uma terra de sol, vento norte que arrefece as tardes de verão, mas também de vento sul ou sudoeste que traz tristeza e lágrimas... Eu sou essa gaivota que às vezes parte para outras terras em direcção ao desconhecido. Acompanhem-me através das minhas palavras, das minhas músicas e das fotos que tirei durante os meus voos...
Um amigo brasileiro enviou-me este texto que me fez repensar na realidade que vivemos neste final de ano no nosso país. Só precisamos de substituir o adjectivo "brasileiro" por "português" na referência ao povo e trocar a música final pelo nosso hino para que ele se adapte perfeitamente ao nosso colectivo. E se pensarmos que ele foi escrito na primeira metade do século XX poderemos comprovar como nós não aprendemos nada com a História...
A HEART OF GOLD
>Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
Em 2010 seja feliz nos seus sonhos
Acenda-se de novo o Presépio do Mundo!
NATAL DE QUEM?
Leio o teu nome
Adorada perua:
BALADA DA NEVE
Em vez da consoada há um baile de máscaras
É Natal, nunca estive tão só.
Querido Pai Natal:
Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Um homem, — era aquela noite amiga,
Ladainha dos póstumos Natais
Natal
De hoje a 15 dias é Véspera de Natal. Este ano espero-o com muita ansiedade e tenciono estreitar ainda melhor as minhas relações de amor com o Menino Jesus. Convido todas as pessoas que vieram voar por este blogue a deixarem ficar uma poesia natalícia, um texto ou uma música para em conjunto celebrarmos esta data.
Congresso de gaivotas neste céu
Acabou a Festa da Poesia
A festa da Poesia da Biblioteca Florbela Espanca de Matosinhos acaba hoje e da melhor maneira. Depois da poesia que Vítor de Sousa dirá teremos a oportunidade de assistir a uma mesa redonda com a participação de José Silva, Valter Hugo Mãe, João Luís Barreto Guimarães, nosso conterrâneo, Manuel António Pina e a "minha" Ana Luísa do Amaral. Este "minha" não quer dizer só a minha poetisa favorita, mas também que entre nós duas há uma ligação muito especial. A Ana Luísa foi minha aluna de Português em plena adolescência. Esquecendo a parte da Gramática, já então ela tinha uma imaginação pujante e brilhante. Desculpem-me a vaidade pessoal. Mas nem todos os professores se podem orgulhar de uma aluna como esta. A mesa será moderada por Isabel Pires de Lima.
A minha filha perguntou-me
Podem ouvir esta poesia em
http://www.truca.pt/ouro/poemas_est_raposa/ana_luisa_amaral_silogismos.mp3
Hoje e amanhã está a decorrer em Matosinhos, na Biblioteca Florbela Espanca, a Festa da Poesia. Neste fim de tarde foi um prazer ouvir o José Fanha dizer poesia, falar de afectos, ilustrado pelas canções de Francisco Mendese acompanhado ao piano pelo António Palma. Foi muito bom puder assistir e brindar à vida com um Alvarinho. Amanhã há mais...
29 anos passados persiste a saudade e põe-se uma pergunta: Com eles o país teria sido o mesmo?